segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

POETRIX E TERCETOS



VELHO CADERNO

virando folhas amareladas
do tempo, fluiram poesias
sentimentos e saudades


REDONDA LUA

lanterna do céu,
farol dos amantes
ímã da paixão


INFÂNCIA ADULTERADA

Catar lixo e trabalhar,
sem brinquedo ou escola
Ser adulto e nada mais


REFLEXO DA SAUDADE

olho teu corpo
do outro lado da cama
espelho, espelha ilusão

Marília Tavernard

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

TERCETO


TRISTEZA

Nas sombras que nos cercam,
a incerteza do agora.
O sol trará seu brilho no amanhã

Marília Tavernard

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

POETRIX



SEM MOTIVOS PARA SORRIR

Escrevi os versos tristes
lembrança da tua ausência
Melancolia no ar

Marília Tavernard

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

TERCETO



INSPIRAÇÃO

Cascatas de palavras doces
derramadas sobre mim
nascente de poesias

Marília Tavernard

sábado, 5 de novembro de 2011

TERCETO



FORA DO COMPASSO

O dia passa,
não acertamos o passo
Desencontro e embaraço

Marília Tavernard

POETRIX



INVERNOSO

O dia cai
A chuva molha o chão.
Trovões despertam meu pensamento

Marília Tavernard

(POESIA)



APRENDIZADO

A vida passa rapidamente
Sempre um nascer e morrer,
errar e acertar,
encontros e desencontros
Quantas vidas vou precisar
para aprender a amar?

Marília Tavernard

(POESIA)


DESEJO

Queria fazer canções
de ninar, de dançar, de amar.
Mas a melodia não nasce,
apenas encanta no papel

Marília Tavernard

POETRIX



A POESIA

Traduz a saudade
 Chora a tristeza
Alegra a alma

Marília Tavernard

(POESIA)



ENAMORADO

O jogo das palavras
travam quando você chega
O que antes fluia,
agora recolhe na timidez da presença
Que sentimento é esse?
que cala a voz,
que fixa o olhar,
que aperta o peito?
ah! o amor na juventude...

Marília Tavernard

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

TERCETO



DIA LIVRE

Nem levantar cedo
nem arrumar a cama
Hojé é feriado!

Marília Tavrenard

POETRIX



IMPERATIVO

Volte
Beije
Ame!

Marília Tavernard

POETRIX



CÍRIO

Faces suadas confiantes
tapete humano de fé
bençãos, Mãe de Nazaré

Marília Tavernard

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

POETRIX



MIGALHAS

Não mate meu coração
Atitudes indiferentes machucam
Permita-me um olhar

Marília Tavernard

POETRIX



SINFONIA

Minha alma musical
Aguardo teus acordes
Teu toque, harpa suave

Marília Tavernard

domingo, 14 de agosto de 2011

(POESIA)



A ESPERA

Escuto ao longe
o som estridente
Seria o teu chamado
assim, tão de repente?

Essa espera,
essa escuta
tá pra fundir
de vez, a minha "cuca"

Maluca eu ou não
maldito telefone
que não sai da minha mão

Marília Tavernard

(POESIA)



SABER VIVER

Um jeito simples
De encarar a vida
No modo belo do olhar
Espelha sentimentos de prazer

Desejo de realizar
Planos a refazer
A hora é de trabalhar
Vamos contagiar!

Sorrisos a entregar
Na ânsia de chegar
Braços a esperar

Simples é viver
Pra que se complicar
Se basta apenas amar

Marília Tavernard

TERCETO



DE MANSINHO

Brisa vem mansa
Feito sopro de criança
Teu carinho me encanta

Marília Tavernard

(POESIA)



MEU ABRIGO

Cantigas de ninar,
chamegos ao deitar,
uma rede a embalar
A pessoa ao meu lado,
meu eterno apaixonado...
Quem mais seria?
Esse era meu PAI

SAUDADE DÓI DEMAIS

Marília Tavernard

POETRIX


EU CREIO

Essa saudade danada
uma dor de amor...
Tudo passa?

Marília Tavernard

domingo, 17 de julho de 2011

Iluminada

Tua luz, neon.
Brilho da alma
reflexo de Deus.

Cicatriz

Após as guerras,
as trevas.
Mundo ferido.

Poesia

Fusão do amor e do belo.
Elo sublime,
matéria e alma.

sábado, 2 de abril de 2011

Passagem

Passaporte carimbado.
Vou como combinado,
tempo acabado.

Melancolia

Amor sem cor.
Cinza no céu,
gelo na alma.

Mudança

Morrer é viver.
Os versos sobreviverão
em outro lugar.

Solidariedade

Lágrimas serenas
após tempestade.
Dor transmuda em ajuda.

domingo, 6 de março de 2011

LUME

Queria ser vagalume,
uma noite apenas.
Teu coração triste iluminaria.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Poetrix

Amazônia em foco

Céu de rendas brancas.
Sol, luz no horizonte.
Tudo acalma meu coração.

Pegue e abrace

O que passou não volta,
se volta, muda.
Oportunidade bandida.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

FOTOGRAFIA

Registro de uma época
em pedaço de papel.
Baú de vida.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Na tarde de domingo

O vento fazia curva.
Na esquina,
margaridas debruçadas acenavam.