quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Declínio Completo

Eu morro hoje,
Entre a tarde que cai
E a noite que entra.
No clarão da lua redonda.

Tu ris e deliras.
Estás livre e saltitante,
Cantigas de um amor
que ora finda.

Desumana alma
Dei-te os melhores anos
Aninhei teu colo no meu
Sofri tuas dores e prantos.

Agora essa partida solitária
Apenas a esperança no amanhã
Revive nas preces ao criador e
afasta as nuvens negras do desamor.

Hoje, só eu choro minha morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário