Eu morro hoje,
Entre a tarde que cai
E a noite que entra.
No clarão da lua redonda.
Tu ris e deliras.
Estás livre e saltitante,
Cantigas de um amor
que ora finda.
Desumana alma
Dei-te os melhores anos
Aninhei teu colo no meu
Sofri tuas dores e prantos.
Agora essa partida solitária
Apenas a esperança no amanhã
Revive nas preces ao criador e
afasta as nuvens negras do desamor.
Hoje, só eu choro minha morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário